Jaquei – Nosso corpo e saúde não são reflexo das nossas exceções, e sim da nossa rotina. Por isso, excluindo-se a categoria de pessoas em que o corpo é seu “ganha pão”, como é o caso dos atletas, jacar ou dar uma “escapulida” da dieta é algo extremamente normal.

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Apesar de eu encarar com naturalidade esse “consumo esporádico e pontual fora da rotina alimentar saudável”, sei que muitas pessoas não sabem lidar muito bem com essa situação, e junto com a comilança vêm as frustrações e crises de ansiedade (leitores que se identificaram: esse texto é para ajudá-los a vencer esses anseios).

Antes de seguir, vou repetir um ponto importante: estou tratando de situações pontuais e ocasionais. Se você come mal três vezes na semana, provavelmente se trata de má alimentação mesmo.

Aproveitando que as festas de final de ano estão batendo na porta (e com elas o panetone, a rabanada, a farofa, as sobremesas sem fim…) acho que esse é um momento bem propício para respondermos a essa pergunta: “Jaquei! E agora? O que fazer?”

Jada não é o fim do mundo

Simples: volte a sua rotina normal de alimentação (claro, admitindo-se que ela seja boa). Tem gente que só porque se rendeu a uma sobremesa que não estava nos planos acha que isso é motivo para jogar a dieta para cima, passar no supermercado, comprar um monte de “tranqueira”, encher a despensa com isso, e voltar aos velhos hábitos ruins “porque falhou e dessa forma não vai dar certo”.

“Ai, doutora…é que eu sou assim, ou 8 ou 80” – nem me vem com essa história de 8 ou 80! Caiu? Então levanta!

Vai fazer questão de continuar no fundo do poço porque cometeu um deslize? A vida é cheia de altos e baixos, minha gente! E com a alimentação não seria diferente.

Eu particularmente acho desnecessário inventar manobras mirabolantes para compensar a jacada do dia anterior. Até porque, raramente vamos sofrer efeitos catastróficos por causa de um evento de comilança.

O que acontece na maioria das vezes é não necessariamente um ganho de gordura aparente, mas sim um inchaço perceptível – geralmente ocasionado pelo excesso de álcool, sódio e açúcar consumidos no dia anterior.

Para eliminar o inchaço, além de voltar à boa rotina alimentar, algumas atitudes podem ajudar.

Tome bastante água – por mais irônico que pareça, quanto mais água bebemos, mais isso nos ajudará a reter menos líquidos. Podemos também recorrer a chás diuréticos – hibisco e cavalinha são boas opções. Além de serem diuréticas, essas ervas vão contribuir com diversos antioxidantes bons para a sua saúde, então, de qualquer forma, valerá a pena.

Se o receio de ter ganhado gordura com a furada do dia anterior for grande, e você quiser intensificar um pouco a rotina de treinos da semana… não vejo nada de errado nisso!

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Mas o que eu quis dizer lá em cima com “achar desnecessário manobras compensatórias mirabolantes” é que em minha opinião, nós não temos que ser MAIS rigorosos conosco depois de uma jacada, pois dar o nosso melhor no dia a dia já deve ser uma obrigação, e, portanto, não haveria necessidade de fazer nada de diferente além de simplesmente voltar à rotina.

Dificulte as jacadas em casa e no dia a dia

Se algumas vezes a jacada parece inevitável (já vamos falar mais em detalhes sobre isso), em outras situações temos total controle do que vamos comer.

Em casa, por exemplo, podemos controlar 100% dos alimentos que são comprados. Não deixe nem entrar em casa aquela comida que você mesmo decidiu que te faz mal. OK, é algo próximo disso, pois sempre existe a possibilidade de um parente trazer aquela “porcaria” para “agradar”.

Se você trabalha e almoça fora de casa, também pode ter um bom controle do que come. Apesar de haver muitas opções, normalmente você consegue comer Comida de Verdade quase 100% do tempo. Restaurantes por quilo, por exemplo, sempre têm saladas e outros vegetais, carnes, peixes e frutos do mar. Para beber, uma limonada sem açúcar sempre cai bem.

Se você achar que a “jacada” vai ser inevitável, pense nisso

A minha primeira dica é: tente ao máximo “planejar” a sua jacada. Programe-se mentalmente para ter uma ideia do que se permitirá comer nesses eventos ou no programinha do fim de semana. Vou explicar um pouco melhor.

Se no final de semana terei uma festa infantil para ir, eu tenho uma boa ideia do que me espera por lá: docinhos, cachorro quente, bolo, salgadinhos. O que você deve se perguntar é: dentre todas essas comidinhas (que não são de Deus), qual eu realmente acredito que vale a pena furar a dieta? Estabeleça para você mesmo qual a quantidade de cada comidinha se permitirá consumir ao longo da festa (use o seu bom senso para lhe ajudar a definir isso).

Mas, calma! Não estou dizendo que você deve ficar fazendo cálculos do tipo: “Vou me permitir comer até 3 brigadeiros, vou ficar umas 4 horas na festa, isso quer dizer que eu posso consumir ¾ de brigadeiro em cada hora” (rs). Não quero criar mentes neuróticas!

Mas minimamente ter uma ideia do que você irá se permitir é imprescindível para que não fiquemos à mercê de querermos comer tudo aquilo que passar pela nossa frente – até porque, cá entre nós, nem sempre vale a pena não é mesmo?

Às vezes comemos um monte de salgadinho frito (uma mistura de carboidrato de má qualidade com gordura de péssima qualidade) só porque estávamos ali de bobeira e o garçom surgiu na nossa frente. Massss, se você tivesse pensado e estabelecido previamente qual a sua “cota” de salgadinhos consumir, você seria muito mais criterioso na hora de dizer sim ou não ao garçom, não é mesmo? Então, programe-se!

Tome suas decisões antes das idas ao restaurantes e festas

Um exemplo dessa “programação mental prévia” que aplico em mim mesma ao ir à restaurantes e festas (que obviamente já foi incorporada a minha rotina) é: apenas escolherei como bebida, água. Quando o garçom me pergunta o que eu quero beber, já sei a resposta.

Não preciso nem olhar o cardápio de bebidas, é água! (P.S. Não me julguem! Rs Eu não bebo bebidas alcoólicas, então acredito que seja mais fácil para mim essa decisão) – acho um abuso “gastar” a minha “cota” de carboidratos com BEBIDAS (sucos, refrigerantes, etc)!

Prefiro mesmo é COMER carboidratos. Além disso, quando vou a um restaurante, se sei que adoro a sobremesa do local e vou querer pedi-la, escolho um prato principal que esteja mais compatível com a minha dieta – afinal, não é porque estamos nos permitindo enfiar o pé na jaca que temos que nos atolar até o pescoço!

A próxima dica também tem a ver com quantidade. Determine até quantas exceções alimentares semanais você pode ter (1, 2…tudo vai depender do seu objetivo) – metas são sempre bem-vindas para nos guiar e ajudar a mantermos a linha. Se já teve a confraternização da empresa na sexta e a festa infantil no sábado, você já sabe que independente do evento no domingo, chegou a hora de voltar a rotina.

Ou, se você já sabia previamente dos 3 eventos, reduza mais a sua “cota máxima de deslizes” do parágrafo anterior em cada um deles para que você possa se permitir algo fora da dieta em todos eles.

Mas minimamente ter uma ideia do que você irá se permitir é imprescindível para que não fiquemos à mercê de querermos comer tudo aquilo que passar pela nossa frente – até porque, cá entre nós, nem sempre vale a pena não é mesmo?

Às vezes comemos um monte de salgadinho frito (uma mistura de carboidrato de má qualidade com gordura de péssima qualidade) só porque estávamos ali de bobeira e o garçom surgiu na nossa frente. Massss, se você tivesse pensado e estabelecido previamente qual a sua “cota” de salgadinhos consumir, você seria muito mais criterioso na hora de dizer sim ou não ao garçom, não é mesmo? Então, programe-se!

Tome suas decisões antes das idas ao restaurantes e festas

Um exemplo dessa “programação mental prévia” que aplico em mim mesma ao ir à restaurantes e festas (que obviamente já foi incorporada a minha rotina) é: apenas escolherei como bebida, água. Quando o garçom me pergunta o que eu quero beber, já sei a resposta.

Não preciso nem olhar o cardápio de bebidas, é água! (P.S. Não me julguem! Rs Eu não bebo bebidas alcoólicas, então acredito que seja mais fácil para mim essa decisão) – acho um abuso “gastar” a minha “cota” de carboidratos com BEBIDAS (sucos, refrigerantes, etc)!

Prefiro mesmo é COMER carboidratos. Além disso, quando vou a um restaurante, se sei que adoro a sobremesa do local e vou querer pedi-la, escolho um prato principal que esteja mais compatível com a minha dieta – afinal, não é porque estamos nos permitindo enfiar o pé na jaca que temos que nos atolar até o pescoço!

A próxima dica também tem a ver com quantidade. Determine até quantas exceções alimentares semanais você pode ter (1, 2…tudo vai depender do seu objetivo) – metas são sempre bem-vindas para nos guiar e ajudar a mantermos a linha. Se já teve a confraternização da empresa na sexta e a festa infantil no sábado, você já sabe que independente do evento no domingo, chegou a hora de voltar a rotina.

Ou, se você já sabia previamente dos 3 eventos, reduza mais a sua “cota máxima de deslizes” do parágrafo anterior em cada um deles para que você possa se permitir algo fora da dieta em todos eles.

A verdade é: não existe uma regra fechada, a ideia é simplesmente aprender a ter MODERAÇÃO em qualquer ocasião que ofereça a possibilidade de uma jacada.

Um ponto muito importante que nos ajuda a executar as dicas anteriores é: não ache que esse é o último evento da sua vida! Porque ele bem provavelmente (com fé em Deus), não será.

O próximo final de semana chegará, e com ele mais uma festa de casamento, aniversário, confraternização, etc. Então não ache que aquela é a sua última oportunidade para provar todos os docinhos e use isso como desculpa para a comilança – um novo dia vai raiar e as consequências dos excessos desmedidos ficarão com você.

Simples, não acham?

 

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